Reflexões

A CDU/Paredes não atingiu o seu objectivo principal de aumentar a sua votação relativamente à alcançada em 2005. Este era um dos propósitos.

Independentemente das razões específicas para este resultado, certo é que a CDU não foi o único a descer as suas votações. De facto, PS, CDS e BE, desceram as suas votações, sendo que o CDS perdeu a vereação que embargava. Houve portanto um despejo em termos de votação de todos os partidos com excepção do PSD.

Não peço qualquer tipo de conforto nestes resultados, de qualquer modo, permite-me retirar daqui que talvez como efeito secundário da luta hercúlea PSD/PS, sim, foi nestes termos que ela se desenrolou apesar de no final o PSD ter granjeado um reforço da sua maioria, mas talvez perante essa luta PSD/PS, e com os meios que todos assistimos, o eleitorado se tenha visto na contingência de optar entre uns e outros, retirando espaço aos partidos que estiveram fora da contenda mais visível.

Paredes só tem a ganhar com o debate e troca de ideias, venham de qualquer quadrante. No entanto, e isto decorre muito também da convicção de parte do eleitorado de que apenas o lugar de presidente está em causa, não parecendo registar-se um voto de inclusão de oposição e de adição de outros e diferentes pontos de vista na gestão autárquica, quedando-se esta orientação de voto pela Assembleia Municipal e mesmo assim em fraca medida, mas, o voto recai muito sobre a análise entre os cabeças de lista, os seus nomes e perfis, e de estes para Presidente da Câmara ou da Junta de Freguesia. Daqui, (penso) resultam, por exemplo, a tendência para a bipolarização, a pouca atenção que se presta aos restantes elementos das equipas que acompanham os cabeças de lista bem como a não visualização, previsão ou projecção de desempenho de uns e de outros na oposição.

Apesar da noção que muito mais não poderíamos ter feito, até porque todos estávamos cientes da falta de meios, de tempo de preparação e, claro, das fragilidades daí decorrentes, pelo menos daí, acreditou-se ser importante e apresentar candidaturas às 24 freguesias. Isso foi feito. Com o decorrer da campanha percebeu-se que as dificuldades iriam ser maiores. A avassaladora diferença de meios tornou-se cada vez mais evidente. Não serve de desculpa para o resultado.

Eu particularmente, sinto que poderia e deveria ter feito mais. Mas a vantagem de perceber os erros é que percebo também a hipótese de melhorar.

Restará apenas saudar os vencedores e enviar-lhes um voto de confiança. Terão nas vossas mãos durante 4 anos os destinos de Paredes, a minha terra. Seria pouco sensato da minha parte não lhes desejar as melhores felicidades. Temos de facto pontos de vista diferentes. Mas quero acreditar também no juízo do povo e na democracia que o revelou.

Ouçam os paredenses, leiam e interpretem os estudos existentes, promovam o debate e o envolvimento de todos. Quero também pedir-lhes que aceitem o resultado alcançado e que dêem provas de saber democrático. É também uma responsabilidade de vencedores e vencidos.

Aos eleitores da CDU que confiaram seu voto. Tentaremos não desbaratar a confiança mantendo-nos activos e atentos. Mas peço-vos também apoio e participação.

Paredes, apesar da campanha eleitoral não o ter transmitido, mantém-se mais como potencial do que como realidade. O desemprego, deficiente apoio social, inexistência de infra-estruturas no saneamento, na rede viária, nos transportes, na saúde, com um urbanismo caótico, as promessas (anteriores) esquecidas, Pias 2000 (lembram-se?), o Parque de Campismo, os campos de golfe, a IKEA, o Parque de Exposições de Rebordosa, a pista de Fórmula 1, a Universidade, o pólo do MIT e, mais recentemente, a Cidade Inteligente, o Planit Valley (poderia enumerar muitos mais). Não foram cantados nem pelo Toy nem pelo Tony Carreira.

O atrofiar da pequena indústria, a dificuldade de escoamento e de criatividade da grande indústria também não foi resolvido com as inaugurações apressadas de pedaços de estrada, pedaços de passeios, pedaços de rotundas, pedaços de “modernidade”. Os problemas da nossa juventude também não foram resolvidos nem debatidos.

O apoio social activo e pró-activo tem que ser incrementado. A sensibilidade da escola próxima não pode também deixar de ser considerada como um elemento de peso na avaliação dos prós e contras de qualquer solução. Mas o desenraizamento, a desertificação, a necessidade de utilizarmos veículos para tudo, os custos acrescidos das deslocações, a necessidade de prendermos os nossos filhos 12 ou mais horas numa escola, a impossibilidade de entreajuda de vizinhos, da ajuda de avós e familiares, são claramente problemas pouco atendidos na Carta Educativa. Lutaremos por evidenciar as vantagens em melhorá-la. Lutaremos por isso e por tudo o que acreditarmos que servirá para construir um concelho melhor, forte e empreendedor, onde ninguém seja deixado para trás.

A CDU/Paredes tem como objectivo continuar a afirmar-se como força política no concelho. Para isso é necessário começar já hoje.

Para isso cá estou, estou disponível para formar ou ingressar numa equipa com objectivos sérios. Só assim se consegue não defraudar as expectativas do eleitorado da CDU com uma ausência de 4 anos.


Vamos trabalhar.

Paulo Ferreira

Sessão de esclarecimento sobre Água e Ambiente

A Juventude CDU realizou uma sessão de esclarecimento sobre Água e Ambiente no passado dia 2 de Outubro de 2009, na Escola Secundária de Baltar, com a participação de Francisco Teixeira, Engenheiro Químico, Mestre em Engenharia Sanitária e Docente do Departamento de Engenharia Química do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), com larga experiência profissional (mais de 30 anos) no sector da Água.

Previamente à realização desta sessão de esclarecimento nas instalações da Escola Secundária de Baltar, a Juventude CDU contactou o ainda Presidente da Junta de Freguesia de Baltar, António José Silva Ribeiro, no sentido deste disponibilizar uma sala daquele espaço público para a realização de mais um importante evento CDU. Num primeiro contacto a Juventude CDU não obteve qualquer resposta. Como tal atitude de descriminação de uma força política não é consentânea com as funções de um Presidente de Junta, a Juventude CDU confrontou pessoalmente o ainda Presidente em exercício com esta grave omissão, ao que este espantosamente respondeu "que não cedia a sala da Junta nem ao seu próprio partido (PSD)!". A Juventude CDU fez então questão de esclarecer o ainda Presidente sobre a Lei em vigor que contraria em absoluto a sua tomada de posição e, de seguida, efectuou novo requerimento para a realização da sessão de esclarecimento nas instalações da Junta de Freguesia. Em resposta a este ofício a Junta de Freguesia, na pessoa do seu Presidente, respondeu que a sala iria estar ocupada com a realização de outro evento que não quis descriminar.
Na impossibilidade de realizar a sessão de esclarecimento à população no local de eleição para este género de eventos, a Juventude CDU contactou a Escola Secundária de Baltar, que desde logo mostrou disponibilidade para acolher esta iniciativa, e interesse em divulgá-la junto de dois cursos EFA a decorrer actualmente nas suas instalações.
Chegados ao dia e hora marcados a Juventude CDU foi novamente confrontada com atitudes reveladoras de ostracismo político e de pouca maturidade democrática por parte das formadoras que acompanhavam as duas turmas EFA, ao negarem peremptoriamente a participação dos seus cerca de 40 alunos na sessão de esclarecimento da CDU, invocando, ignorantemente, o argumento de que não seria de Ambiente que se iria falar neste debate, mas que a sessão em causa seria essencialmente Política. A Juventude CDU questionou as formadoras com perguntas simples que ficaram desde logo sem resposta: a) desde quando discutir problemas ambientais não é discutir opções políticas?; b) o currículo do orador será insuficiente para orientar o debate ou esclarecer os seus participantes?; c) o currículo das formadoras será melhor que o do orador em causa na temática ambiental?; d) não será melhor colocar a questão da participação no debate aos seus próprios formandos, numa lógica democrática?
A sessão de esclarecimento prosseguiu com a participação de 15 pessoas, nenhum dos quais formandos, sendo abordados diversos tópicos tais como:
a) o ciclo da água e as reservas de água potável no planeta;
b) os vários usos da água pelo Homem na sociedade actual;
c) as diferenças entre os conceitos de utilizador e consumidor de água;
d) a História dos sistemas públicos de abastecimento e drenagem de águas desde o início do século XX;
e) a História da privatização destes sistemas públicos em Portugal desde o início do século XX;
f) as diferenças práticas entre os conceitos de Água Pública e Água Privada;
g) os diversos tipos de tratamento pelos quais a água passa antes da sua utilização pelo Homem;
h) o que são Estações de Tratamento de Águas (ETA's)?
i) o que são Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR's)?
j) os problemas ambientais provocados pelo mau funcionamento das ETAR's;
k) o contrato de concessão assinado pela Câmara de Paredes e a multinacional francesa Veolia.

Juventude CDU
CDU Baltar / Paredes

Distraído ??

Infelizmente Paredes ainda tem muita gente ignorante, capaz de acreditar que um tipo, com vasta carreira política, aprova uma carta educativa porque estava distraído.

Nós não vamos querer que as gerações futuras fiquem assim, distraidamente a ver passar a vida diante do nariz.

Ruão vira as costas a debate e imita Penedos

Em debate sobre educação, organizado pela Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Paredes (FAPEP), o que era para ser a cinco, remediou-se a três. O fórum começou insólito - com Artur Penedos (PS) a desistir no próprio dia e Manuel Ruão (CDS-PP) a subir ao palco apenas para dizer que “se não estão todos, eu vou-me embora” – e terminou com PSD, CDU e BE.
Entre os sorrisos do auditório, o centrista levantou-se e saiu com a sua equipa. Foi com esta nota de humor que Ruão deu o mote para o início do debate… entre os três “sobreviventes”.
Todos concordaram que aquela posição do PS era o resultado do desconforto relativamente à Carta Educativa (partido votou a favor e agora, em campanha, diz-se contra) e que a do CDS-PP, apesar de ter os mesmos motivos, assume traços surrealistas.

Apresentaçao do programa eleitoral autarquicas 09


A CDU/Paredes apresentou, no passado dia 29 de Setembro, o seu Programa Eleitoral para o concelho de Paredes. Educação, Urbanismo, Ambiente e Cultura foram as principais áreas abordadas pelo candidato à Câmara Municipal de Paredes, José Calçada. Após as perguntas e repostas entre jornalistas e orador, seguiu-se um lanche-convívio numa sede de campanha repleta de camaradas e amigos da CDU.

Segue-se as principais linhas programáticas da Candidatura Eleitoral da CDU/Paredes:

1. Escolas e jardins-de-infância – Sempre defendemos que todas as freguesias devem possuir a sua escola “primária” e os seus jardins-de-infância, devidamente instalados e equipados. A CDU foi a única força política que votou contra a Carta Educativa de Paredes, porque não queremos que desapareçam as escolas em Aguiar de Sousa, Parada de Todeia, Vandoma, Vila Cova, Astromil, Louredo e na Madalena, ao contrário do PSD, do PS e do CDS, que votaram, todos, pelo desaparecimento das escolas nessas freguesias, e que agora, em véspera de eleições, andam a tentar dar o dito por não dito. Nestas idades do pré-escolar e da “primária”, as nossas crianças não podem nem devem andar a ser transportadas de um lado para o outro, com o desenraizamento, a desumanização, a perda de identidade e a insegurança que tal implica. Queremos, em todas as freguesias escolas pequenas, próximas, confortáveis, alegres e humanizadas, onde cada criança seja uma criança. Não queremos as nossas crianças transportadas para um grande armazém, onde cada criança é apenas um número, longe dos pais, dos avós tão importantes nestas idades e até da paisagem a que pertence!

2. Água e saneamento básico – Sempre defendemos que a gestão e exploração do sistema de abastecimento e tratamento de águas do Concelho deve voltar para a Câmara, ao mesmo tempo que devem ser mantidos e apoiados os sistemas criados pelas populações e cooperativas locais de Parada de Todeia, Gandra, Sobreira e Recarei. A entrega do abastecimento e tratamento das águas à empresa privada Águas de Paredes, da multinacional francesa Veolia, tem-se revelado um verdadeiro desastre, quer em termos da população abrangida pelo abastecimento, quer em termos dos utilizadores do saneamento. Desde 2001 e até Dezembro de 2007, o nosso Concelho ficou praticamente parado: é esta a “qualidade de serviço” prestado pela Veolia, que, no entanto, os munícipes pagam, e muito. Alguma vez se ouviu uma palavra do PSD, do PS ou do CDS contra este negócio da privatização da água no nosso Concelho? E será que alguém se esquece da vergonha que constituem a ETAR de Castelões de Cepeda e a mini-ETAR de Baltar? E de quanto temos vindo a pagar pela água, pelo saneamento e pelas taxas de ligação? E da mais absoluta falta de apoio nesta matéria às nossas pequenas e micro-empresas?

3. Urbanismo, requalificação urbana e ambiente (1) – As cidades de Gandra, Rebordosa, Lordelo e Paredes continuam a ser vítimas da falta de um investimento sério e programado na sua qualidade urbanística. Mais do que de grandes obras que servem para encher-o-olho, do que precisamos é de um conjunto de pequenas obras que, revelando a atenção diária da autarquia ao que se passa à sua volta, permitam melhorar a vida e defender o bem estar dos seus cidadãos. Exemplos? A requalificação da Praça/Parque de José Guilherme, em Paredes, parece-nos uma obra positiva da Câmara – mas o Concelho não pode continuar a possuir cidades com esgotos que ainda correm a céu aberto! O Parque da Cidade, também em Paredes, continua a ser uma obra de que a Câmara deve orgulhar-se – mas uma fatia do Parque já foi entretanto comida por um brutal edifício de apartamentos! Não podemos permitir que a expansão do Parque fique comprometida, transformando-o no quintal-das-traseiras de empreendimentos imobiliários privados! Outra obra positiva desta Câmara revela-se na implantação de contentores subterrâneos para a deposição separada dos lixos domésticos, assim contribuindo de maneira significativa para a defesa da saúde pública, mas nota-se a ausência de uma política pedagógica para a sua correcta utilização, eventualmente acompanhada no terreno pela Polícia Municipal.

4. Urbanismo, requalificação urbana e ambiente (2) – Na cidade de Paredes, a requalificação da Avenida da República e do espaço-da-Feira constitui um exemplo do que não deve ser feito: foi dinheiro deitado à rua. Nunca em lado algum alguém viu uma ciclovia ou uma ecovia posicionada daquela maneira, isto é, tendo de ser continuamente atravessada pelos automóveis que entram ou saem do estacionamento. Isto, que não lembra ao diabo, lembrou à Câmara Municipal! Por outro lado, se a ideia é tornar a Avenida atractiva para se andar a pé, por que é que ela não aparece claramente sinalizada como Zona Prioritária de Peões, tal como está previsto no Código da Estrada, e por que é que não possui uma sucessão de lombas longas, para reduzir a velocidade dos veículos e defender a segurança de quem passeia ou faz as suas compras? E por que é que o estacionamento não é em espinha, porque mais fácil, mais racional e mais seguro? E por que é que, ao contrário do que sucede, a circulação não é descendente? E por que é que a Câmara não coloca nos locais certos da cidade painéis informativos chamando a atenção para o facto de a Avenida poder ser considerada um autêntico Centro-Comercial-a-Céu-Aberto? O comércio tradicional tem de ser defendido dos tubarões das grandes superfícies. Ao fazê-lo, defendemos também a vida das nossas cidades enquanto espaços de convivência. Claramente, esta Câmara não tem dado mostras de perceber isto! Não ouve os cidadãos, não ouve os comerciantes, só fala ao espelho. Também por isso, temos o espaço-da-Feira transformado num autêntico jardim-de-pedra e não se percebe para que foram tantas obras e tanto dinheiro (mal) gasto. Incapaz de dialogar com os Senhores feirantes para se encontrar uma solução que fosse ao encontro dos seus interesses e dos da cidade, e depois de gastos centenas de milhares de euros, o espaço-da-feira voltou ao que era antes! Se isto é “fazer bem as coisas certas”, como diz um cartaz do novamente candidato do PSD, então já estamos todos avisados… Aliás, também deve ser por “fazer bem as coisas certas” que o Senhor Celso Ferreira conserva um inaceitável e vergonhoso bairro-da-lata a pouco mais de cem metros do edifício da Câmara!

5. As promessas (dos outros) e os (nossos) compromissosA CDU não faz promessas, a CDU assume compromissos. Eis uma lista de algumas das promessas do Senhor Celso Ferreira: o Pias 2000 (lembram-se?), o Parque de Campismo, os campos de golfe, a IKEA, o Parque de Exposições de Rebordosa, a pista de Fórmula 1, a Universidade, o pólo do MIT e, mais recentemente, a Cidade Inteligente, o Planit Valley, um investimento de milhares de milhões de euros, ocupando 17 km2 de terrenos – cujos proprietários não sabem ainda de nada! – de Parada de Todeia, Recarei, Sobreira e Aguiar de Sousa, e prometendo a criação de dezenas de milhares de empregos. [Por que é que a Câmara, por exemplo, com os pés bem assentes na terra, não se preocupa em pressionar o Governo do Eng.º Sócrates de modo a garantir o alargamento do horário de atendimento da Unidade de Saúde Familiar de Gandra até às 20.00 horas?]. Num Concelho como o nosso, onde a taxa de desemprego subiu mais de 50% no último ano e meio, e onde as empresas, quase todas pequenas e micro, se debatem com gravíssimos problemas, nada melhor do que encher a boca com promessas que, se realizáveis, em muito ultrapassariam o âmbito de competências dos poderes autárquicos. Pode sempre dizer-se que o desemprego e o seu agravamento não são da responsabilidade da autarquia – mas são em grande medida uma consequência da aprovação na Assembleia da República do novo Código do Trabalho, com os votos do PS, do PSD e do CDS, e, que se saiba, o PS, o PSD e o CDS de Paredes não se demarcaram dos seus amigos da Assembleia da República. Aliás, o candidato do PS à Presidência da Câmara, Artur Penedos, dá-se até ao luxo de prometer que, se for eleito, criará um gabinete de apoio aos desempregados, como se, na qualidade de assessor de Sócrates para os assuntos do trabalho, não tivesse nada a ver com um Código que está a atirar milhares de trabalhadores para o desemprego! Ou será que Artur Penedos, afinal, também não gosta do Código do Trabalho do Eng.º Sócrates, mas, como é muito envergonhado, ainda não disse nada a ninguém?...

6. Cultura e actividades culturais – É preciso definir de uma vez por todas um programa de apoio ao desenvolvimento das actividades culturais do nosso Concelho. A Câmara não tem necessariamente que pretender fazer ou controlar todas as coisas, mas tem o dever de, em estreita colaboração com as numerosas associações existentes no Concelho, e também com as escolas, apoiar e criar condições para o desenvolvimento tranquilo e sustentado dessas actividades, na música, no teatro, no folclore, etc. Sem menosprezo de nenhuma, deixemos aqui o exemplo da enorme qualidade das bandas de música de Cete, de Vilela, de Baltar e de Paredes, e ainda da Orquestra Ligeira do Vale do Sousa. A dedicação e a qualidade destas entidades mereciam uma outra atenção por parte da Câmara. As associações não podem continuar de chapéu na mão a mendigarem uma esmola, sendo ainda uns tratados como filhos e outros como enteados. Para além disso, continua a faltar em Paredes um verdadeiro Auditório Municipal, construído de raiz, uma vez que o Palacete da Granja já não dá resposta às necessidades. Mesmo aqui ao nosso lado, veja-se o excelente Auditório de Lousada – e estamos à vontade para dar este exemplo, porque toda a gente sabe que não se trata de uma autarquia da CDU. Claro que, por exemplo, não podemos deixar de concordar com a necessidade de apoio às Festas Grandes da Cidade de Paredes por parte da autarquia, mas uma certa contenção de custos certamente permitiria deslocar algumas verbas para o apoio continuado às associações. O problema não é o da falta de dinheiro – o problema é o das prioridades que definimos para a sua utilização. E também de saber se temos ou não coragem para prestar contas às populações, dizendo-lhes o que fazemos e por que o fazemos. Trata-se, esta, de uma prática que a Câmara de Paredes não cultiva.

7. Com a CDU, votando na CDU, é possível viver melhor em Paredes – A CDU possui uma experiência profunda de um trabalho autárquico ao serviço das populações e em permanente diálogo com elas. A CDU governa dezenas de Câmaras Municipais por todo o país e centenas de Juntas de Freguesia. Todos reconhecem, até os nossos adversários políticos, que desenvolvemos em todas elas um trabalho exemplar – sob o lema Trabalho-Honestidade-Competência. Mesmo no nosso Concelho, é possível à CDU ganhar eleições autárquicas. Veja-se o caso de Parada de Todeia, onde há quatro anos até passámos de maioria relativa para maioria absoluta e onde, pela primeira vez, até fomos os mais votados quer para a Câmara quer para a Assembleia Municipal. Assim, e para além de Parada, é possível à CDU reforçar a sua votação e a sua influência em todas as freguesias, é possível à CDU aumentar o número de eleitos na Assembleia Municipal – e é possível à CDU eleger um vereador para a Câmara Municipal. Pelo estilo de trabalho que é típico dos eleitos da CDU, a presença de um vereador da CDU na Câmara de Paredes faria dela uma Câmara completamente diferente – demonstrando que é possível viver melhor em Paredes. Porque a CDU tem soluções para uma vida melhor!

CDU Paredes, Inaugura a celebérrima Ciclovia de Paredes

A "Celsovia"

Terminada a inauguração, junto à estação, o executivo e a comitiva rumaram a pé pela avenida, até ao Parque José Guilherme. Aí os aguardava um pequeno protesto da CDU local.
Antes de mais os comunistas trouxeram as bicicletas para mostrar que a ciclovia é intransitável já que os automobilistas a usam como estacionamento. Depois de alguns minutos parados junto à Caixa Geral de Depósitos, um policia municipal que acompanhou a comitiva pediu a alguns automobilistas que removessem os seus veículos deixando as bicicletas da CDU passar.

No final da ciclovia novo problema. Um cartaz colocado pelos comunistas no gradeamento junto à rua onde se podia ler "Celsovia. Banha da Cobra" foi arrancado pela Polícia Municipal provocando protestos dos militantes da CDU.

Celso Ferreira e a comitiva, que seguiam pelo outro lado da avenida, continuaram o seu caminho.
Ao VERDADEIRO OLHAR, o candidato à Câmara pela CDU, José Calçada justificou esta acção de protesto como forma de mostrar que esta pista para ciclistas é uma "ficção" e não é útil. "Tirando os nossos que andam hoje aqui, nunca vimos ninguém a usar a ciclovia", afirmou. A pista está mal situada - entre o estacionamento e a via – "o que faz com que os carros a atravessem sempre que querem estacionar ou sair, pondo em risco a segurança dos ciclistas. Esta localização não faz sentido", afiançou. O investimento na ciclovia valeria a pena se fosse bom. "Quando se faz um investimento só para encher o olho é dinheiro deitado à rua", acusou.

Fonte: “ O Verdadeiro Olhar”


...em Lordelo, nem a chuva nos trava...










paragem em Lordelo

...a caminho de Gandra, Rebordosa e Lordelo...





...paragem em Baltar...














...paragem em Cête...


















...Mouriz...





Rua 1º Dezembro



Av. da Republica e a "Celsovia"...





Caravana antes da partida




Concentraçao na sede



Caravana percorre o concelho


No dia 5 de Outubro de 2009 a caravana da CDU percorre o concelho de Paredes em campanha, saindo da sede de campanha, situada na Avenida dos Bombeiros Voluntarios de Paredes, Edificio Nova Paredes.